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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Nigel Farage oficializa novo grupo eurocético no Parlamento Europeu

A nova família política do Parlamento Europeu, os eurocéticos do Europa, Liberdade e Democracia (EFD), garante que vai dizer a verdade aos cidadãos sobre como funcionam as instituições de Bruxelas.
Na apresentação do grupo, nesta terça-feira, no Parlamento Europeu, o britânico Nigel Farage explicou que "concorda com a ideia de democracia, só discorda que o poder esteja todo nas mãos das instituições europeias. E defende que os cidadãos ingleses e italianos devem ser informados sobre tudo o que se passa em Bruxelas. Além disso, há diferenças nas políticas, por exemplo, em matéria de energia eólica, que Farage considera demasiado cara”.
Junto dos eurocéticos, nem todos têm boas notícias: Marine le Pen e Geert Wilders não conseguiram constituir um grupo político no Parlamento Europeu até esta segunda-feira, data limite para apresentação das famílias políticas.
Farage desde cedo se distanciou desta direita mais radical, que apesar de conseguir juntar mais 25 deputados, o mínimo exigido, não foi capaz de reunir representantes de pelo menos sete países. Apenas conseguiram reunir, para além da Frente Nacional de Le Pen e o PVV de Geert Wilders, o Partido da Liberdade austríaco (FPO), a Liga do Norte italiana e o Vlaams Belang flamengo, da Bélgica.
Geert Wilders explicou que “tivemos de reconhecer que não conseguimos, lamento, formar uma aliança. Acredito que o vamos conseguir mais tarde, talvez em setembro. Mas vou começar já a trabalhar”.
Nas últimas semanas levantaram-se dúvidas quanto a uma possível associação de Le Pen e Wilders ao partido polaco Congresso da Nova Direita (KNP), que acabou por não se concretizar porque os polácos terão sido considerados demasiado extremistas: Geert Wilders não concorda com as ideias homofóbicas do KNP nem com a intenção de retirar o direito de voto às mulheres.