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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Homem distribui brinquedos em Aleppo cruzando a pé fronteira da Turquia/#vítimasdeguerras

O sírio-finlandês Rami Adham se dedica a fazer crianças sorrir em meio à tristeza de uma guerra que parece não ter fim.
Nos últimos quatro anos, foram 28 viagens à Síria. Ele distribui brinquedos entre meninos e meninas de Aleppo, no norte do país. Em troca, recebe sorrisos muitas vezes tímidos, mas recompensadores.
Mas a iniciativa requer uma grande operação logística - ele cruza a fronteira entre a Turquia e a Síria carregando malas com até 70 kg de brinquedos. O trajeto é feito a pé e às vezes demora 16 horas.
Por causa de seu trabalho, Rami ficou conhecido como o "contrabandista de brinquedos de Aleppo".

"O sorriso que elas (crianças) te dão, a gratidão... você as ajuda a esquecer que elas perderam suas casas, suas escolas, seus brinquedos".
Leia a reportagem completa em BBC:
* O homem que cruza fronteira a pé com 70 kg de brinquedos para alegrar crianças na Síria em guerra

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Família de Shimon Peres evoca legado de esperança

A família de Shimon Peres recordou as palavras do patriarca, que tentou sempre passar uma mensagem de esperança. O mais velho dos filhos, Chemi Peres, leu a missiva em nome da família:
"O legado do nosso pai foi sempre o futuro. "Olhem para o amanhã" - dizia-nos, "construam o futuro de Israel com coragem e sabedoria e lutem sempre pela paz".
Nós tivemos o privilégio de fazer parte da sua família privada, mas hoje sentimos que é toda nação de Israel e a comunidade global que sentem esta grande perda. Partilhamos juntos esta dor.”



Morreu Shimon Peres: Estadista israelense e Nobel da Paz 1994

O ex-presidente israelense, Shimon Peres, viveu suas últimas horas no hospital num momento em que se encontrava em estado crítico e irreversível.
A família de Peres foi chamada ao hospital em Tel Aviv para despedir-se do ex-chefe de estado e ex-primeiro-ministro.
Com 93 anos de idade, Peres foi hospitalizado há duas semanas em consequência de um derrame cerebral.
Último sobrevivente da geração de fundadores do Estado de Israel, foi um dos participantes nos Acordos de Oslo nos anos 1990, que lhe rendeu o prêmio Nobel da Paz em 1994 ao lado do então premiê israelense, Yitzhak Rabin, e do líder palestino Yasser Arafat.
De origem polonesa, passou a viver na Palestina com 11 anos de idade.
Do trabalho agrícola, em sua juventude, passou a integrar movimentos trabalhistas, com ideias socialistas.
Se envolveu com a política, fazendo parte das forças armadas, após a criação do Estado judeu, desempenhando papel importante junto ao Ministério da Defesa e sendo eleito para o Parlamento.
De peça central do Partido dos Trabalhadores, comandou o Ministério dos Transportes e da Defesa, chegando ao Ministério das Relações Exteriores.
Sua vida foi dedicada ao estado, mas nunca venceu como líder trabalhista, após cinco tentativas.
- Shimon Peres -
* 2/ago/1923  -  ╬  27/set/2016

- Acesse CNN - Notícias e arquivos sobre Shimon Peres:
* Estadista israelense Shimon Peres morre aos 93 anos, em Tel Aviv/Israel.

- Acesse BandNews:
* Morreu aos 93 anos o ex-presidente de Israel, Shimon Peres.

- Acesse UOL Notícias:
* Morre aos 93 anos o ex-premiê israelense Shimon Peres


terça-feira, 27 de setembro de 2016

Síria: bombas chovem sobre Alepo/#vítimasdeguerras

- Publicado em 26 de set de 2016 -
Alepo sofre os efeitos do colapso total do cessar-fogo, enquanto a diplomacia dá cada vez mais lugar à guerra de palavras.
Os bairros do leste da segunda cidade da Síria, controlados pelos rebeldes, são desde sexta-feira palco de intensos bombardeamentos da aviação do regime de Bashar al-Assad, com o apoio da Rússia.
Em consequência, os países ocidentais - e, em particular, os Estados Unidos - endureceram o tom face a Damasco e, sobretudo, a Moscovo, com termos como "barbárie" ou "crimes de guerra".
Do lado russo, a resposta não se fez esperar, com denúncias do que o Kremlin classifica de “retórica inadmissível”.
A porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, afirmou que o tipo de discurso que “os ditos diplomatas norte-americanos tomaram a liberdade de usar”, num tom que ela classificou de “histérico”, deixa “entender que a situação está a ficar fora de controlo e que o máximo deve ser feito para contornar as atenções da política desastrosa que eles estão a seguir”.
As acusações do Ocidente subiram de tom devido às suspeitas de utilização, nos raides sobre Alepo, de armas sofisticadas normalmente usadas para alvos militares, como bombas incendiárias, de fragmentação ou “antibunker”, contra zonas densamente povoadas.

Conflito colombiano é o mais duradouro do continente e está prestes a acabar/#vítimasdeguerras

Confira, no vídeo, a dimensão que o conflito teve - mais pessoas foram deslocadas internamente do que na atual guerra civil da Síria, por exemplo.
Falta pouco: após a assinatura do documento nesta segunda-feira, um referendo deve tornar oficial no próximo domingo o acordo de paz entre o governo colombiano e os rebeldes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Já são mais de 52 anos de conflito - e, embora o acordo preveja anistia, o presidente Juan Manuel Santos, afirmou que não haverá impunidade para aqueles que cometeram crimes graves, como torturas, chacinas ou estupros.
Segundo ele, pela primeira vez na história dos conflitos armados as vítimas estarão no centro da solução.
Santos e o líder das Farc, Rodrigo Londoño Echeverry, o Timochenko, assinaram o acordo de paz em uma cerimônia em Cartagena das Índias, em meio a lágrimas de integrantes da plateia.
Além da anistia, o documento prevê a transformação das Farc em partido político e um cessar-fogo bilateral.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, discursou no evento, que teve direito a show com aviões.

'Balígrafo' é símbolo da assinatura de acordo de paz na Colômbia/#vítimasdeguerras

Embora ainda dependa da aprovação de uma consulta popular, o acordo de paz assinado nesta segunda-feira(26 de setembro/2016), entre o governo colombiano e o grupo paramilitar Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) marca o fim de um conflito que durou cinco décadas e deixou mais de 220 mil mortos.
E a ocasião torna-se ainda mais simbólica pelo uso do "balígrafo" para assinatura do documento pelo presidente Juan Manuel Santos e o líder guerrilheiro Timoleon Jimenez, o Timochenko.
Trata-se de uma caneta feita com um projétil reciclado - e cujo nome é um trocadilho com o substantivo "bolígrafo" (caneta em espanhol).
Leia a reportagem completa em BBC:
* Bala transformada em caneta é símbolo da assinatura de acordo de paz na Colômbia

Colômbia: assinado acordo histórico que põe fim a 52 anos de conflito armado/#vítimasdeguerras

- Publicado em 26 de set de 2016 -
"Há menos uma guerra no mundo e é a da Colômbia": a declaração é do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, na assinatura do acordo histórico de paz com as FARC, que põe fim a mais de meio século de conflito armado.
Vestidos com a cor branca da paz, 2500 convidados participaram na cerimônia em Cartagena das Índias, entre os quais o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, o chefe da diplomacia norte-americana, John Kerry, e uma quinzena de chefes de Estado da América Latina.


A vida de um refugiado de Aleppo em Saarbrücken/#vítimasdeguerras

A vida de Mohammed al-Haj mudou há um ano quando chegou à Alemanha. Todas as manhãs, de segunda a sexta, toma o caminho da sala de aulas para aprender alemão num centro de Saarbrücken. As regras regem o quotidiano de um refugiado de guerra e ele conhece os seus direitos e as suas obrigações.
Em outubro de 2012 estava num hospital da sua cidade natal, Aleppo. Ele é visto nestas imagens de calças pretas e camisa azul. Mohammed não é médico nem enfermeiro mas ajudava como voluntário.

Caneta feita a partir de bala sela acordo de paz entre as FARC e governo/#vítimasdeguerras

O acordo feito entre as partes, ainda passará pela aprovação popular, através de referendo.
O grupo das FARC, deverá se tornar em partido político e seus membros serão julgados, conforme o nível dos crimes cometidos.
O movimento de oposição governamental, iniciado há mais de cinquenta anos, conduziu seus membros a atos de terrorismo, sequestros, torturas e fabricação de drogas para o tráfico e compras de armamento pesado, para manter suas atividades.
A guerra matou cerca de 260 mil colombianos, civis na sua esmagadora maioria, e provocou mais de seis milhões de deslocados. Além das FARC, os grupos paramilitares de direita também contribuíram para este quadro de terror.
"A última bala de mais de cinquenta anos de conflito na Colômbia vai ser (foi)  utilizada esta segunda-feira, em Cartagena, para assinar o acordo de paz entre a guerrilha das FARC e o governo.
Uma caneta fabricada a partir de uma bala vai ser (foi) utilizada pelo presidente colombiano e pelo chefe da guerrilha para oficializar o compromisso, que vai ter ainda que ser ratificado numa consulta popular este fim de semana."

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Qual será o destino dos soldados rasos das Farc? /#vítimasdeguerras

Em um acampamento guerrilheiro montado em um espesso bosque, homens e mulheres das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (as Farc) descansam depois de uma noite de música e festa.
Suas armas - sem munição - estão penduradas nas paredes, enquanto alguns soldados tomam banho de rio e se divertem ao lado de jornalistas e fotógrafos.
Mais adiante, caminhando um quilômetro pela floresta de Yarí, no departamento (Estado) de Caquetá, sul da Colômbia, estão reunidos, sob uma grande tenda, mais de 200 delegados da maior e mais antiga guerrilha latino-americana.
Eles assistem à décima e última conferência das Farc, concluída na sexta-feira. Entre outros temas, debateu-se o futuro dos homens e mulheres que - por vontade própria ou à força - deixaram a vida no campo (em geral de pobreza) e se somaram ao levante armado ao longo de seus 52 anos, com um saldo de mais de 220 mil mortes.
- Leia a reportagem completa em BBC:
* Qual será o destino dos soldados rasos das Farc?
- Publicação em 25 de set de 2016 -











Vítimas de guerras - Nossa página no Facebook

Nigéria: Boko Haram desafia exército/#vítimasdeguerras

- Publicado em 25 de set de 2016 -
O líder do grupo nigeriano islamista, Boko Haram, apareceu num novo vídeo durante 40 minutos e rejeitou as afirmações do exército nigeriano que indicavam que tinha sido "ferido de morte" num ataque aéreo. Neste registo, o jhiadista Abubakar Shekau zombou do exército e falou sobre as adolescentes de Chibok, raptadas de uma escola pelos extremistas desta seita islâmica.
- Publicado em 14 de abr de 2016 -
O grupo terrorista Boko Haram divulgou, esta quinta-feira, um vídeo mostrando 15 das 219 meninas raptadas há, exatamente, dois anos de um colégio na localidade de Chibok, na Nigéria.
Três mães garantem ter identificado as filhas.
As imagens terão sido captadas em dezembro, de 2015, e mostram as adolescentes vestidas com trajes islâmicos. 
Acredita-se que as jovens tenham sido vendidas, obrigadas a casar à força ou usadas como escravas sexuais.
- Publicado em 18 de mai de 2016
Pela primeira vez, desde que o grupo extremista Boko Haram sequestrou, em abril de 2014, mais de 200 estudantes de Chibok, no nordeste da Nigéria, uma das estudantes foi encontrada, sã e salva.

Um dos responsáveis do movimento BringBackOurGirls - que significa "Tragam as nossas meninas de volta" - informou através da rede social Twitter que Amina Ali foi descoberta, na terça-feira, por vigilantes na floresta de Sambisa, no Estado de Borno, numa área considerada como um dos últimos bastiões do grupo. 


Síria: Vitória militar de Assad na frente de Alepo/#vítimasdeguerras

- Publicado em 24 de set de 2016 - 
Bombardeamentos mais poderosos e destruidores aliados a uma incursão terrestre a noroeste de Alepo permitiram às forças governamentais de Bashar al-Assad - apoiadas pela Rússia - capturar o estratégico campo de refugiados palestiniano de Handarat. 
As forças de Assad podem agora estreitar o cerco a bairros rebeldes na cidade.

Ban Ki-moon denuncia "escalada arrepiante" após ataques sobre Alepo/#vítimasdeguerras

- Publicado em 25 de set de 2016 -
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse estar "consternado com a escalada militar arrepiante" em Alepo, na Síria e avisou que os bombardeamentos podem constituir um 'crime de guerra'.
Ban Ki-moon cita relatos de ataques aéreos com recurso a 'engenhos incendiários' e bombas de 'elevada potência' na ofensiva lançada pelas forças do Governo de Damasco com a ajuda da Rússia, e que tem mantido a cidade 'permanentemente debaixo de fogo'.

Colômbia: Acordo de paz será assinado hoje entre o governo e as FARC/#vítimasdeguerras

- Publicado em 25 de set de 2016 -
A cidade de Cartagena das Índias será nesta segunda-feira(26 de setembro),  palco da assinatura do acordo de paz que põe fim a mais de meio século de conflito armado na Colômbia. O presidente Juan Manuel Santos e o "número um" das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Rodrigo Londoño, assinam hoje o texto, que será submetido a referendo em 2 de outubro. 
O Exército de Libertação Nacional, segunda guerrilha do país, anunciou ontem que vai cessar os ataques para não perturbar a consulta popular sobre o acordo.

Síria: bombas matam mais de 120 e cortam água em bairros rebeldes de Alepo/#vítimasdeguerras

- Publicado em 25 de set de 2016 -
A chuva de bombas lançadas pela aviação síria e pelo aliado russo sobre o leste de Alepo fez mais de 120 mortos desde sexta-feira, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
De acordo com a Unicef, os cerca de 250.000 habitantes dos bairros rebeldes da cidade não recebem ajuda externa há dois meses e estão privados de água desde sábado, devido aos bombardeios.



Estados Unidos acusa Rússia de ajudar regime sírio a cometer crimes de guerra/#vítimasdeguerras

- Publicado em 25 de set de 2016 -













O secretário-geral das Nações Unidas apelou às potências mundiais para que se empenhem para "acabar com o pesadelo" na Síria, onde os ataques nos últimos dias causaram perto de 150 mortos. 
Os Estados Unidos denunciaram no Conselho de Segurança que aviões militares russos e sírios lançaram nos últimos três dias pelo menos 158 ataques aéreos contra a zona leste de Alepo, numa ofensiva "sem precedentes". ...

A luta solitária de uma médica contra a fome no Iêmen/#vítimasdeguerras

Estamos desolados com um mundo em que desejamos a paz, mas que interesses financeiros, alimentam as guerras.
Ficamos sem postar durante longos meses, mas temos mais de mil postagens que poderão ser de seu interesse.
Fatos e acontecimentos durante nossos meses de ausência, serão postados gradativamente.
Acesse o link(*) abaixo, da BBC e leia a reportagem completa:
* 'Vejo cenas iguais às da Somália': a luta solitária de uma mulher contra a fome no Iêmen
Depois de dois anos de guerra no Iêmen e um boicote comercial de vizinhos que durou 18 meses, milhões de pessoas estão passando fome no país ─ alguns estão até morrendo por causa da escassez de comida. Enquanto isso, uma médica na cidade de Al Hudaydah está fazendo tudo o que pode para salvar vidas.












Se desejarem, acompanhem nossa nova página no Facebook:
* Vítimas de guerras










(Imagem cedida, somente para utilização em nossa página por coautora de autobiografia.)



1,5 milhão de crianças passam fome no Iêmen/#vitimasdeguerras

Estamos desolados com um mundo em que desejamos a paz, mas que interesses financeiros, alimentam as guerras.
Ficamos sem postar durante longos meses, mas temos mais de mil postagens que poderão ser do seu interesse.
Fatos e acontecimentos durante nossos meses de ausência, serão postados gradativamente.




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(Imagem cedida, somente para utilização em nossa página por coautora de autobiografia.)

ATENÇÃO: Este vídeo contém imagens que podem ser consideradas perturbadoras desde seu início.
A guerra no Iêmen está aproximando o país de uma possível epidemia de fome.
No ano passado, o governo do país foi derrubado por rebeldes.
Mais de 3,5 mil pessoas morreram no conflito.
A correspondente Nawal al-Maghafi, do serviço árabe da BBC, foi a uma área onde as grandes organizações de ajuda humanitária não podem operar devido à falta de segurança.
Ali ela encontrou a médica Ashwaq Muharram.
Há 20 anos na profissão, Ashwaq diz não ter presenciado nada parecido na história do país.
"Eu tenho visto a mesma coisa que costumava ver na TV quando a fome tomou conta da Somália", diz ela. "Nunca pensei que um dia fosse ver isso no Iêmen", acrescentou.
Por anos, Ashwaq trabalhou para organizações de ajuda internacional, mas a maioria delas deixou o país quando a guerra começou, em março de 2015 ─ e aquelas que ficaram, reduziram bastante suas atividades.
- Leia a reportagem completa em BBC:
* Vítimas da guerra, 1,5 milhão de crianças passam fome no Iêmen