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segunda-feira, 17 de julho de 2017

'Crianças estão vivendo como ratos' em Mossul

"Trabalhei em áreas de conflito durante 25 anos, na Bósnia, Kosovo, Chechênia e nunca me deparei com algo tão devastador quanto aqui. Ou pior."
É assim que Sally Becker, diretora da ONG britânica Road to Peace, descreve sua experiência na cidade iraquiana de Mossul, especialmente em referência à situação das crianças.
Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, foi liberada há poucos dias do domínio dos combatentes do autodeclarado Estado Islâmico (EI).
Por mais de três anos, a cidade esteve sob controle do grupo extremista.
A vitória foi anunciada pelo primeiro-ministro do Iraque, Haider al Abadi, na última segunda-feira. Mas, por trás das comemorações, há uma enorme crise humanitária que começa a ser revelada.
"É a pior batalha que vi, a pior devastação e o pior estado humanitário, porque estão sozinhos e doentes", diz à BBC Sally Becker, que esteve durante os últimos meses em Mossul.
"Estão traumatizadas. Estão sofrendo os efeitos de viver sem comida e água; estão vivendo como ratos", acrescenta ela, em alusão às crianças que encontrou na cidade iraquiana.
(Conteúdo completo e imagens em BBC)
* 'As crianças estão vivendo como ratos': a dramática situação dos sobreviventes de Mossul após a expulsão do Estado Islâmico
11 julho 2017




sábado, 8 de julho de 2017

Drama de refugiados no Iraque sob as lentes de um brasileiro

O horror e o sofrimento vividos pelo povo iraquiano foram capturados pelas lentes do fotógrafo paulista Eduardo Martins, de 32 anos.
Em sua mais recente viagem ao país, Martins, que mora em Nova York, nos Estados Unidos, documentou o trabalho da ONU com refugiados.
Também acompanhou de perto a batalha contra o grupo autodeclarado Estado Islâmico em Mossul, um dos últimos redutos do grupo extremista.
"Costumo cobrir zonas de conflito e com problemas sociais. Cobri a guerra na Síria e já tinha estado no Iraque por duas vezes", diz ele à BBC Brasil.
Martins ouviu histórias emocionantes de refugiados e acabou se tornando amigo de alguns deles.
"É muito importante ganhar a confiança deles, porque, perante tanto sofrimento, eles são muito fechados e não confiam em qualquer pessoa", acrescenta.
Duha Hayal, de 25 anos, foi uma das dezenas de refugiadas que Martins conheceu.
Ela foi sequestrada pelo Estado Islâmico e mantida refém por dois anos.
Durante esse tempo, foi torturada e violentada sexualmente.
Libertada após a ofensiva em Mossul, ela conseguiu reencontrar a família.
Apesar do risco de morte, Martins diz não pensar em parar.
Segundo ele, seu trabalho é “transportar o público para esses lugares que eu fotografo".
"A importância do meu trabalho está no fato de poder ajudar ao próximo, de praticar a compaixão todos os dias, e retratar essa realidade. As pessoas precisam ver essa realidade", defende.
"Procuro transmitir uma mensagem, um aviso de que precisamos fazer algo em relação a esses lugares que são esquecidos e ignorados pela sociedade", conclui.
* 'As pessoas precisam ver essa realidade', diz fotógrafo brasileiro que retratou drama de refugiados no Iraque
7 julho 2017 -



Recomendação de leitura de história política brasileira

Em uma dolorosa era de escândalos, vinculados a corrupções incontáveis, no cenário político e empresarial brasileiro, primordial se torna, obtermos conhecimento do passado.
Não sabemos bem de onde surgiu o termo: "Brasil: Um país sem memória..."
O desinteresse do povo, pelas raízes políticas, nas mais diversas classes sociais, fez com que viéssemos a conviver com o caos, através das desprezíveis condutas dos articuladores do poder.
Precisamos disseminar o ato do conhecimento da História Política Brasileira, para que o país não mais seja conduzido, quer num minúsculo e pacato município, como nas grandes capitais.
Ser apolítico, no atual contexto, é ser permissivo ou não ter a capacidade de discernimento, mesmo com os veículos de informação e comunicação, na "palma da mão".
(Por Blogger)

Sob o comando de Pertence, MP passou por profundas mudanças em meio a dificuldades financeiras.
- Imagem ABR -













O Brasil acabava de sair da ditadura militar quando dois velhos amigos se reencontraram em Brasília. O político maranhense José Sarney e o advogado mineiro Sepúlveda Pertence se conheciam desde que haviam participado do movimento estudantil, nos anos 1950.
Três décadas depois, em 1985, a ascensão de Sarney à Presidência e a posse de Pertence como procurador-geral da República abriram o caminho para uma série de ações que reformularam o Ministério Público no Brasil.
Consolidadas na Constituição de 1988, as mudanças a tornaram uma instituição sem paralelo no mundo - segundo especialistas, nenhum outro Ministério Público conta com tanta independência, liberdade de ação e com atribuições tão amplas.
A transformação criou ainda as condições para que, outros 30 anos depois, o órgão se tornasse um dos principais antagonistas do governo Michel Temer.
(Acesse o conteúdo completo.)
* Como uma amizade ajudou a criar um Ministério Público sem paralelo no mundo
João Fellet - @joaofellet
Da BBC Brasil em Brasília - 4 julho 2017