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sábado, 8 de julho de 2017

Drama de refugiados no Iraque sob as lentes de um brasileiro

O horror e o sofrimento vividos pelo povo iraquiano foram capturados pelas lentes do fotógrafo paulista Eduardo Martins, de 32 anos.
Em sua mais recente viagem ao país, Martins, que mora em Nova York, nos Estados Unidos, documentou o trabalho da ONU com refugiados.
Também acompanhou de perto a batalha contra o grupo autodeclarado Estado Islâmico em Mossul, um dos últimos redutos do grupo extremista.
"Costumo cobrir zonas de conflito e com problemas sociais. Cobri a guerra na Síria e já tinha estado no Iraque por duas vezes", diz ele à BBC Brasil.
Martins ouviu histórias emocionantes de refugiados e acabou se tornando amigo de alguns deles.
"É muito importante ganhar a confiança deles, porque, perante tanto sofrimento, eles são muito fechados e não confiam em qualquer pessoa", acrescenta.
Duha Hayal, de 25 anos, foi uma das dezenas de refugiadas que Martins conheceu.
Ela foi sequestrada pelo Estado Islâmico e mantida refém por dois anos.
Durante esse tempo, foi torturada e violentada sexualmente.
Libertada após a ofensiva em Mossul, ela conseguiu reencontrar a família.
Apesar do risco de morte, Martins diz não pensar em parar.
Segundo ele, seu trabalho é “transportar o público para esses lugares que eu fotografo".
"A importância do meu trabalho está no fato de poder ajudar ao próximo, de praticar a compaixão todos os dias, e retratar essa realidade. As pessoas precisam ver essa realidade", defende.
"Procuro transmitir uma mensagem, um aviso de que precisamos fazer algo em relação a esses lugares que são esquecidos e ignorados pela sociedade", conclui.
* 'As pessoas precisam ver essa realidade', diz fotógrafo brasileiro que retratou drama de refugiados no Iraque
7 julho 2017 -