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segunda-feira, 17 de julho de 2017

'Crianças estão vivendo como ratos' em Mossul

"Trabalhei em áreas de conflito durante 25 anos, na Bósnia, Kosovo, Chechênia e nunca me deparei com algo tão devastador quanto aqui. Ou pior."
É assim que Sally Becker, diretora da ONG britânica Road to Peace, descreve sua experiência na cidade iraquiana de Mossul, especialmente em referência à situação das crianças.
Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, foi liberada há poucos dias do domínio dos combatentes do autodeclarado Estado Islâmico (EI).
Por mais de três anos, a cidade esteve sob controle do grupo extremista.
A vitória foi anunciada pelo primeiro-ministro do Iraque, Haider al Abadi, na última segunda-feira. Mas, por trás das comemorações, há uma enorme crise humanitária que começa a ser revelada.
"É a pior batalha que vi, a pior devastação e o pior estado humanitário, porque estão sozinhos e doentes", diz à BBC Sally Becker, que esteve durante os últimos meses em Mossul.
"Estão traumatizadas. Estão sofrendo os efeitos de viver sem comida e água; estão vivendo como ratos", acrescenta ela, em alusão às crianças que encontrou na cidade iraquiana.
(Conteúdo completo e imagens em BBC)
* 'As crianças estão vivendo como ratos': a dramática situação dos sobreviventes de Mossul após a expulsão do Estado Islâmico
11 julho 2017