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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Morte cerebral do cinegrafista atingido por 'rojão' nas manifestações do Rio de Janeiro/Brasil







O repórter-cinegrafista, Santiago Ilídio Andrade, da Band/Rio, teve morte cerebral anunciada esta manhã, 10/02/2014, pela equipe médica do Hospital Souza Aguiar/RJ.
Nas manifestações pacíficas de 'passe-livre', no Centro do Rio de Janeiro, do dia 06/02/2014, um grupo de anarquistas, auto-intitulado, 'black blocs', invadiu as ruas causando destruição e lançando fogos de artifício, destruindo patrimônio público, atingindo manifestantes e policiais.
Emissoras de várias partes do mundo, cobriam as manifestações, sem supor que a tragédia, sem precedentes, estava para acontecer e que as imagens, levariam à identificação, total ou parcial dos anarquistas.
Nas imagens, o tatuador Fábio Raposo, indiciado por co-autoria de homicídio culposo,  abaixa-se e entrega um dos fogos a outro homem que acende o 'rojão', que atingiu de imediato, a cabeça do repórter.
O repórter é imediatamente socorrido por colegas profissionais e levado ao hospital, com afundamento de crânio e hemorragia, passando por 4 horas de cirurgia.
O estado crítico do profissional, manteve-se em cuidados intensivos e transfusões de sangue, sem que houvesse resposta positiva.
Com morte cerebral do repórter Santiago Ilídio Andrade, a mídia do Brasil e do mundo, alerta sobre a falta do uso de equipamentos de proteção em coberturas de manifestações violentas, pelos profissionais da área e colaboradores.
O tatuador Fábio Raposo, envolvido no ato que levou à morte do profissional, foi o único a apresentar-se às autoridades, após serem divulgadas imagens de sua perna, com tatuagens.
Ele já estrá preso e seus depoimentos poderão levar as investigações policiais, a elaborar 'retrato-falado', dos demais envolvidos.