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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Obituário das artes em 2016: De David Bowie e Nicolau Breyner a George Michael - review

Publicado em 28 de dez de 2016

Atores, cineastas, roteiristas, escritores e músicos – no fim do ano é altura de relembrar os artistas que nos inspiraram ao longo dos tempos e que nos deixaram.



- Em Portugal, morreu com semanas de intervalo a dupla que criou “Vila Faia”, a primeira telenovela portuguesa: Nicolau Breyner e Francisco Nicholson.
- Fernanda Peres (1931-2016), 84 anos, PORTUGAL, música.
O ano abriu com a morte da lisboeta conhecida desde os 10 anos como “a miúda do Bairro Alto”. Começou por se dedicar à costura, mas, aos 17 anos, a autora do “Fado das Lágrimas” venceu o concurso português de Jovens Fadistas da antiga Emissora Nacional e entrou para os quadros da empresa. (...)
David Bowie (1947-2016), 69 anos, Reino Unido, música
O ano abriu com a morte, vítima de cancro, do “camaleão” da Pop. Responsável por temas eternos como “Space Oddity”, “Heroes” ou “Let’s dance”, o músico britânico foi um dos mais inovadores artistas da história.
Considerado pelos críticos e músicos de todas as idades como influencia e inspiração, Bowie ficou marcado pela constante reinvenção e pela irreverência estética.
Liderou tops, atuou duas vezes em Portugal e bateu recordes com vendas de discos estimadas em cerca 140 milhões de exemplares por todo o mundo.
David Bowie morreu a 10 de janeiro. Tinha 69 anos.
- Alan Rickman (1946-2016), 69 anos, Reino Unido, cinema
Saltou para a fama como “professor Snape” na saga “Harry Potter”. Antes, já tinha consolidado a carreira como vilão em filmes como “Robin dos Bosques: Príncipe dos Ladrões” ou “Assalto ao Arranha-céus”. Partilhou o cartaz de “O Amor Acontece” com a portuguesa Lucia Moniz.
Alan Rickman morreu a 14 de janeiro, vítima de cancro. Tinha 69 anos.
- Umberto Eco (1932-2016), 84 anos, Itália, literatura
Romancista, crítico literário, filósofo e professor universitário, o italiano ficou conhecido mundialmente pelo romance de 1980 “O nome da Rosa”, um mistério histórico transposto para o cinema, com interpretações de Sean Connery e Christian Slater, combinando ficção com análise bíblica e estudos medievais.
Umberto Eco morreu a 19 de fevereiro. Tinha 84 anos.
- Nicolau Breyner (1940-2016), 75 anos, PORTUGAL, teatro/cinema/televisão
Nasceu e cresceu em Serpa, no Alentejo, mudou-se para Lisboa e estudou canto, área em que se diplomou, tal como em teatro, no Conservatório Nacional.(...)
- Francisco Nicholson (1938-2016), 77 anos, PORTUGAL, teatro/cinema/televisão
Nasceu no seio de uma família ligada às artes, com origens aristocratas do lado do pai, filho de um inglês. (...)
- Prince (1958-2016), 57 anos, Estados Unidos, música
Em abril, o mundo da música perdia outro dos grandes: Prince Rogers Nelson. (...)
Vicente da Câmara (1928-2016), 88 anos, PORTUGAL, música
Nasceu em berço aristocrata, com ascendência ligada ao descobridor da ilha da Madeira, João Gonçalves Zarco. (...)
- Anton Yelchin (1989-2016), 27 anos, Rússia, cinema
Era um ator em ascenção. Filho de judeus russos, nasceu em São Petersburgo, no fim da antiga União Soviética, mas viria a naturalizar-se norte-americano. (...)
- Gene Wilder (1933-2016), 83 anos, Estados Unidos, cinema
Brilhou em clássicos da sétima arte como “A Maravilhosa História de Charlie” (1971) (também conhecido como “Willy Wonka e a Fábrica de Chocolate”), “Frankenstein Júnior” (1974) ou “A Mulher de Vermelho” (1984). (...)
- Andrej Wajda (1926-2016), 90 anos, Polônia, cinema
Aclamado realizador de cinema, ficou famoso pelos filmes que refletiam a história turbulenta da Polônia, nomeadamente através do filme “O Homem de Ferro” (1981), uma provocação ao regime comunista polaco da altura, que lhe valeu a Palma de Ouro, em Cannes. (...)
- Dario Fo (1926-2016), 90 anos, Itália, literatura
Ator, comediante, cantor, diretor de teatro, encenador, compositor, pintor e ativista político, o italiano, tal como Andrej Wajda, também morreu em outubro e aos 90 anos. Esteve 12 dias internado num hospital de Milão devido a problemas respiratórios.
Dizia ter “a perspetiva dos homens do Renascimento, capazes de olhar o todo”. Nobel de Literatura em 1997, morreu, curiosamente, no mesmo dia do anúncio de Bob Dylan como novo Nobel da Literatura: 13 de outubro.
- Leonard Cohen (1934-2016), 82 anos, Canadá, música
O barítono da Pop morreu a sete de novembro. Tinha lançado o último álbum, “You Want it Darker”, apenas três semanas antes.(...)
- George Michael (1963-2016), 53 anos, Reino Unido, música
Foi o último grande nome da música internacional a deixar-nos este ano. Britânico, de ascendência cipriota (o nome de baptismo é Georgios Kyriacos Panayiotou), coautor, curiosamente, de um dos grandes sucessos de Natal da Pop mundial, “Last Christmas”, morreu no dia 25 de dezembro. (...)
- Carrie Fisher (1956-2016), 60 anos, Estados Unidos,cinema
Foi também escritora e argumentista – como atriz desempenhou muitos papéis, mas ficou, para sempre, colada a uma personagem: a princesa Leia da saga Guerra das Estrelas.
Carrie Fisher morreu aos 60 anos, no dia 27 de dezembro, quatro dias depois de ter sofrido um ataque cardíaco a bordo de um avião. (...)
- Debbie Reynolds (1932 – 2016, 84 anos, Estados Unidos)
Somente algumas horas após a morte da filha, a mãe de Carrie Fisher, a atriz Debbie Reynolds, morreu também de ataque cardíaco. Tinha 84 anos.
Se Carrie representou uma das personagens de referência do cinema moderno, a mãe, Debbie Reynolds, era uma últimas grandes estrelas da época dourada de Hollywood.

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* Obituário das artes em 2016: De David Bowie e Nicolau Breyner a George Michael - review