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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Brasil: Prisão de ex-governador Sérgio Cabral acusado de cobrança de propina em contratos com o poder público

Finalmente, o poder público laça mais um dos políticos brasileiros, que durante o seu governo já utilizava as mordomias de seu cargo em prol de benefícios familiares, como diversas viagens de helicóptero, bancada por recursos públicos e alianças empresariais, para transportar empregados para casa de lazer da família; dentre outros comportamentos que levantaram a revolta popular, enquanto governador do Estado do Rio de Janeiro.
Uma vida luxuosa, com viagens e despesas espetaculares em Paris e mundo afora, não eram condizentes com a renda de um empresário e político brasileiro honesto, mas o poder público e seus aliados corruptos, assistiam da primeira classe, a decadência das economias do Estado do Rio de Janeiro.
O mundo não tem noção do quanto foi desviado dos cofres públicos e os funcionários públicos, ativos e inativos, é que 'terão' que pagar a conta do rombo que faliu o Estado, através de 'alterações ilegais' em suas contribuições previdenciárias, mais parcelamento de salários atrasados, dentre outras 'alternativas' para prejudicar a população, movidas pelo atual governo.
Compreendam que, em vez de governarem para o povo e representarem seus anseios para uma vida digna, no Brasil, a 'profissão política', em sua grande maioria, passou a agir como as grandes organizações criminosas, formando quadrilhas abrangentes, que vão do alto escalão, ao mais pobre, que é 'beneficiado' pelos auxílios governamentais, mas que tem que entregar parte ou totalidade desses mesmos benefícios, para seus gestores.
Só não compreendemos como o povo brasileiro se abstem ou anula seus votos nas urnas, deixando que o quadro de corrupção continue o mesmo, há séculos.
(Por Blogger)

Reportagem BBC:
Cabral foi eleito pela primeira vez em 1990 como deputado estadual pelo PMDB com grande apoio dos idosos - ele organizava bailes da terceira idade no Rio. Foi reeleito outras duas vezes, em parte por se aproximar do eleitor recusando mordomias na Assembleia e indo ao trabalho com o próprio carro.
Em 2002, Cabral foi eleito senador com o apoio do ex-governador Anthony Garotinho, que por sua vez chegou ao poder com uma ampla coalizão de partidos de esquerda. Garotinho, que também foi preso na mesma operação da Polícia Federal esta semana, ainda o ajudou a se eleger governador em 2006.
Em 2010, Cabral também recebeu o apoio do PT - o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a subir nos palanques para fazer campanha.
Cabral foi eleito já no primeiro turno com boa parte dos votos válidos. A aprovação da população em relação às UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) nas favelas na época também colaborou para sua popularidade.
Em 2009, junto com o então presidente Lula, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, e o então prefeito do Rio, Eduardo Paes, Cabral assinou o contrato que oficializou o Rio como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Cerca de 30 mil pessoas comemoraram o feito na praia de Copacabana - o clima era de euforia e vitória.
Reviravolta
O jogo virou para Cabral em 2011, quando foi revelada sua amizade com Fernando Cavendish, da Delta Construções, após a queda de um helicóptero a caminho da Bahia, onde o empresário comemoraria seu aniversário.
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