Restaurantes

Pesquisar este blog

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Um dos planos de Trump pode beneficiar China rumo à liderança na Ásia e no Pacífico

Um dos planos do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para seus primeiros 100 dias na Casa Branca pode abrir caminho para a China tentar se impor como liderança na Ásia e no Pacífico, defendendo acordos de livre comércio.
Trump apareceu em vídeo na segunda-feira anunciando que, sob o seu comando, os Estados Unidos vão deixar a Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês). Segundo afirmou o republicano, em vez de negociações em blocos, sua gestão vai priorizar acordos bilaterais.
O tratado, cujos termos finais foram costurados durante cinco anos pela administração de Barack Obama, era visto como uma forma de os EUA se posicionarem como líderes na Ásia e no Pacífico.
A China não foi incluída no acordo, firmado em fevereiro deste ano por 12 países que, juntos, respondem por 40% da economia mundial.
Como a TPP ainda não foi ratificada, a notícia de que Trump pretende tirar seu país da parceria, que considera "um desastre em potencial", é excelente para a China.
O país asiático está empenhado em colocar em vigor outros acordos comerciais, em especial a chamada Parceria Abrangente Econômica. Encabeçada pela China, a iniciativa exclui os EUA de parcerias pensadas para, essencialmente, cortar tarifas de negócios firmados pelos futuros signatários.
O duelo travado entre americanos e chineses não se limita a uma disputa comercial. Para Pequim, a TPP era um plano dissimulado dos EUA para conter o crescente poder da China.
No fim de semana, a agência oficial de notícias chinesa descreveu a TPP como "o braço econômico da estratégia geopolítica do governo Obama para garantir que Washington seja supremo na região".
A TPP era, de fato, encarada como uma parte essencial da estratégia da administração Obama para a Ásia.
Leia mais em BBC:
* Por que o anúncio de Trump de que os EUA vão deixar a Parceria Transpacífico é uma grande notícia para a China