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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Prisão de Sérgio Cabral: Cerca de R$ 224 milhões de reais de prejuízos aos cofres estaduais/Rio de Janeiro

Das mesas de reunião do Palácio Guanabara, sede do governo do Estado do Rio de Janeiro, para as de restaurantes na Europa e de festas infantis.
Na petição de mais de 200 páginas entregue ao juiz Sergio Moro e à Justiça fluminense, o Ministério Público Federal sugere uma complexa rede de troca de favores pessoais e profissionais que envolve, desde assessores e amigos, até tia, filho, mulher e ex-mulher do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).
O resultado, segundo a força-tarefa, seria um prejuízo de pelo menos R$ 224 milhões de reais aos cofres estaduais, tudo fruto de desvios na reforma do Maracanã para a Copa de 2014, no Arco Metropolitano do Rio e no PAC Favelas, entre outras grandes obras.
Os pedidos de prisão feitos pelo Ministério Público Federal - que resultaram na Operação Calicute, uma nova fase da Lava Jato - apontam Cabral como "líder da organização criminosa que saqueou o Estado do Rio de Janeiro", que está, na visão dos procuradores, "literalmente falido em boa medida pela atuação desenfreada dessa insidiosa organização".
Leia mais em BBC:
* O círculo oculto de amigos que foi pivô da prisão de Cabral
* Calicute: entenda a batalha que dá nome à nova fase da Lava Jato
O nome da nova fase da operação Lava Jato, que prendeu na manhã desta quinta-feira o ex-governador fluminense Sérgio Cabral, é uma referência à cidade de Calicute, na costa oeste da Índia.
O local foi palco de uma derrota do descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral - um episódio conhecido como a "A Tormenta de Calicute".
A chegada à cidade ocorreu logo depois da passagem de Cabral pelo Brasil em 1500, ainda a caminho das Índias. Antes dele, Vasco da Gama já havia passado pela região em 1498.