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sábado, 26 de novembro de 2016

Palácio de Saddam Hussein vira museu/Iraque

Quando Yazan Fadhli se apresenta a alguém e diz que nasceu no Iraque, logo se vê atolado em perguntas sobre Estado Islâmico, violência sectária, armas químicas e carros-bombas.
São poucos os que se lembram que o país também é considerado o berço da civilização, o lugar onde nasceram a matemática, a astronomia e a medicina e ainda a terra que abrigou grandes impérios antigos conhecidos por suas contribuições para a ciência, a arte e a arquitetura.
"O Iraque tem uma importância histórica por muitas razões, mas a maior delas é o fato de abrigar regiões onde surgiram algumas das civilizações mais antigas do mundo", afirma Seth Cantey, professor de política da Universidade Washington e Lee, no Estado americano da Virgínia.
Mas não é por esse ângulo que o resto do mundo vê esse país árabe, que aparece com frequência no noticiário há décadas - na maioria das vezes por motivos nada bons.
"Por causa das guerras que sofremos desde os anos 80, a imprensa e o governo americano se concentram mais no lado ruim do país e menos em sua história", aponta Fadhli, que nasceu em Bagdá e trabalhou como tradutor para o Exército dos Estados Unidos até se mudar para lá, em 2008.
'Sai tirania, entra humanidade'
Leia mais em BBC:
* O palácio de Saddam que virou o 1º museu inaugurado no Iraque em décadas
GETTY IMAGES
Antigo Palácio do Lago foi uma das cem residências opulentas de Saddam Hussein